A Aldeia Mágica do Alfabeto
Era uma vez, numa pequena aldeia chamada Alfabética, um grupo de amiguinhos muito curiosos, sempre prontos a explorar o mundo à sua volta.
Adoravam aprender coisas novas e não perdiam uma oportunidade de partilhar descobertas com os amigos. Eram daqueles que fazem perguntas difíceis… e riem alto com as respostas!
Um dia, na biblioteca da aldeia, encontraram um livro muito especial — um livro encantado!
Ao abri-lo, foram transportados para uma viagem inesquecível pelo mágico universo das letras do alfabeto. Vamos com eles?
Primeira paragem: a casa da letra A.
Ali vivia a Abelhinha Amável, que os convidou a brincar entre amoras e a cheirar os aromas doces do jardim de alecrim. Um verdadeiro festival de sentidos!
Na casa do B, o Burro Brincalhão ensinou-os a fazer bolhas de sabão. Que risada! As bolhas dançavam no ar, e as gargalhadas ecoavam pelo bosque.
Com o Caracol Curioso, na casa do C, aprenderam palavras como casa, correr e chocolate — e ainda fizeram uma corrida... bem devagarinho.
A Doninha Dedicada, na casa do D, puxou por todos com desenhos criativos e danças animadas ao som das canções do alfabeto.
O Elefante Elegante, na casa do E, moldava barro como um artista. E contava histórias tão emocionantes que quase deixavam cair o queixo.
Na casa do F, a Fada Feliz mostrou-lhes o jardim encantado das flores, cada uma com um perfume e cor únicos. Um desfile natural!
O Girassol Gigante, na casa do G, falava sobre crescer — não só em altura, mas em bondade também. Falou de gatos, gelados e girassóis, claro.
Na casa do H, uma Hiena Histérica contava piadas tão tontas que até as árvores se abanavam de tanto rir.
A Iguana Inteligente, no I, mostrou mapas com ilhas, viveu num iglu por um dia e ensinou o valor de perguntar "e porquê?".
A Joaninha Jovial, na casa do J, ensinou-os a dizer "olá" em várias línguas e inventaram jogos com palavras começadas por J.
Na casa do K, encontraram a Kombi Kriativa — um carro falante que os levou numa viagem cheia de invenções e brinquedos reciclados.
O Leão Líder, na casa do L, ensinou-os a comandar com o coração — e que palavras como lealdade e liberdade também começam com L.
Na casa do M, a Marmota Mágica mostrou-lhes truques com música, montanhas de palavras novas e momentos inesquecíveis.
A Nuvem Navegante, na casa do N, ensinou-os a explorar o céu com mapas, contando histórias de ninhos, noites e nevoeiro.
No O, conheceram o Ornitorrinco Otimista, sempre a sorrir! Com ele, descobriram ovos misteriosos, óculos encantados e o enorme oceano.
Na casa do P, o Papagaio Pintor usava o bico como pincel. Misturava cores, pintava pipocas e ensinava palavras com P até dizer "puf!".
A Quokka Querida, no Q, era especialista em abraços e sorrisos. Mostrou-lhes como o Q mora em quente, quadro e quieto.
Com o Rinoceronte Risonho, na casa do R, aprenderam a importância do riso, das rodas e de saber recomeçar.
O Sapo Saltitante, na casa do S, ensinou coreografias para dançar à chuva. Saltavam ao som de palavras como sorriso, sapato e sol.
Na casa do T, a Tartaruga Talentosa ensinava instrumentos musicais. Com ela, descobriram teatros, tesouros e até um tambor.
O Urso Umbigo, na casa do U, mostrava o universo com uvas, umbigos e tudo o mais que começa por U — um verdadeiro explorador.
Na casa do V, encontraram o Vaga-lume Vaidoso, que piscava como estrela e ensinava palavras como viagem, vento e vassoura.
A Wapiti Wunderkind, no W, levou-os a jogar quebra-cabeças e a saborear waffles. Falaram sobre web e dançaram ao som de um walzer.
O Xerife Xadrez, na casa do X, ensinou estratégia e concentração. Com ele, descobriram o som do X em xilofone, xerife e xícara.
Na casa do Y, a Yara Yogui ensinava a respirar fundo, fazer yoga e explorar palavras pouco comuns como yurt e ylang-ylang.
E finalmente, no Z, o Zebra Zelador mostrou o valor do zíper, do zumbido e do ziguezague. Uma festa de despedida animadíssima!
De regresso à aldeia Alfabética, os amiguinhos estavam cheios de histórias para contar. Criaram um clube especial — A Turma do Alfabeto!
Todos os dias se juntavam para brincar com letras, escrever histórias e ilustrar aventuras.
Até que um deles teve uma ideia luminosa: pintar um mural na praça principal da aldeia.
Cada criança ficou responsável por uma letra. E com tintas, pincéis e toneladas de criatividade, criaram um mural colorido e mágico.
O mural virou ponto de encontro. Pessoas de todas as idades vinham aprender com ele, admirar os desenhos e redescobrir o prazer de brincar com palavras.
Com o tempo, a Turma cresceu. Mais crianças se juntaram. E o amor pelas letras — e pela amizade — espalhou-se por toda a aldeia.
E assim, a aldeia Alfabética tornou-se um lugar onde se lia, escrevia, sonhava... e vivia com palavras encantadas.
Porque no fim de contas, quem aprende a brincar com letras… aprende a criar mundos!
FIM. 📚✨🔤
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